Nos últimos anos, os apoiantes do turismo não têm estado nada satisfeitos. Isto porque não sabem o que é efetivamente permitido e o que não é, ou o que os escalões superiores irão em breve proibir ou restringir. Assim, a indústria do turismo lutou para sobreviver ao grave período de pandemia.
Atualmente, muita coisa é novamente permitida. E felizmente, gostaria de acrescentar. Para aqueles que podem voltar a viajar e, claro, para aqueles que vivem disso. Todos devem beneficiar.
Mas, aparentemente, ainda não é a mesma coisa. O facto de se poder fazer o que tradicionalmente se fazia no sector do turismo continua a não correr bem e não é frequentemente elogiado. A indústria do turismo ainda não é tão boa como era antes da pandemia do coronavírus, porque ainda há menos turistas.
Os hotéis, pensões e parques de campismo terão acolhido mais de 5 milhões de turistas no segundo trimestre deste ano. Embora este número não seja pequeno, continua a ser quase um milhão menos do que no mesmo período de 2019. Por outras palavras, mesmo este aumento de 229% em relação ao ano passado não significa que as coisas tenham voltado ao normal.
E o que estamos a pagar? A principal razão é a falta de turistas estrangeiros. Exceto na capital, em todo o lado havia um número esmagador de turistas checos e, se havia estrangeiros, eram sobretudo alemães, eslovacos e polacos.
Perdemos viajantes principalmente da China, Taiwan e Rússia. Estes não foram substituídos por um aumento de viajantes da Islândia, Eslováquia, Chipre e Roménia, com uma redução de mais de 90%.
E devemos ser optimistas. Quem sabe. Dizem-nos que as pessoas não vêm da Ásia, principalmente devido às medidas de controlo da pandemia em curso no continente asiático, e dizem-nos que os russos não vêm, principalmente devido à guerra na Ucrânia. E são os turistas estrangeiros mais solventes e que mais gastam, prevendo-se que continuem a diminuir à medida que a energia cara e o aumento dos preços afectam o turismo.
.